A Teoria Finalista no Direito Penal- Conceitos e Aplicações: veja!
Menu

A Teoria Finalista no Direito Penal- Conceitos e Aplicações

Direito

teoria finalista

Mais de 370 MAPAS MENTAIS para a OAB

Quer receber este livro na sua casa, com frete grátis e R$50 de DESCONTO?


Clique no botão abaixo e garanta sua cópia

(enquanto durar o estoque)

O Direito Penal é uma área complexa e crucial do ordenamento jurídico, que tem como objetivo proteger a sociedade de condutas consideradas criminosas. Em meio a diversas teorias e correntes que buscam explicar e aplicar o Direito Penal, uma delas ganha destaque: a Teoria Finalista. Neste artigo, vamos entender os conceitos e aplicações dessa teoria, além de trazer exemplos para ilustrar sua utilização.

Conceitos da Teoria Finalista no Direito Penal

A Teoria Finalista surgiu na década de 1960, por meio dos estudiosos Hans Welzel e Claus Roxin, e tem como premissa central o estudo do dolo e da culpa nas condutas criminosas. De acordo com essa teoria, o crime só pode ser imputado se o agente, ao realizar a ação criminosa, tiver agido com dolo ou culpa.

Dolo é a vontade consciente e livre de praticar uma conduta criminosa, ou seja, o agente tinha o conhecimento de que sua ação era considerada criminosa e, mesmo assim, optou por realizá-la. Já a culpa é o resultado de uma conduta negligente ou imprudente, em que o agente não tinha a intenção de cometer o crime, mas agiu de forma descuidada e acabou por produzir o resultado delituoso.

A Teoria Finalista, assim, busca analisar a conduta do agente de forma mais ampla e profunda, levando em consideração sua intenção e responsabilidade sobre a ação praticada, em vez de focar apenas no resultado do crime.

Aplicações da Teoria Finalista no Direito Penal

Um dos principais exemplos de aplicação da Teoria Finalista no Direito Penal é no caso de lesão corporal seguida de morte. De acordo com o artigo 129, parágrafo 3º, do Código Penal brasileiro, quando a lesão corporal causada a uma pessoa resulta em sua morte, o agente pode responder por homicídio ou por lesão corporal seguida de morte, a depender de sua intenção ao realizar a conduta.

Caso o agente tenha agido com a intenção de matar a vítima, o crime será considerado homicídio doloso. Já se o agente não tiver tido a intenção de matar, mas tiver agido de forma negligente, imprudente ou com excesso de legítima defesa, por exemplo, o crime será considerado lesão corporal seguida de morte culposa.

teoria finalista
Outro exemplo de aplicação da Teoria Finalista pode ser observado no caso de furto. De acordo com o artigo 155 do Código Penal, comete furto quem subtrai coisa alheia móvel, para si ou para outrem, sem o consentimento do proprietário. Na análise da conduta do agente, a Teoria Finalista leva em conta a intenção do agente ao praticar o furto, ou seja, se ele agiu com a intenção de se apropriar do bem de forma permanente ou apenas temporária.

Assim, se o agente subtraiu o bem com a intenção de devolvê-lo posteriormente ou com o intuito de usá-lo temporariamente e, portanto, sem a intenção de se apropriar permanentemente do bem, o crime será considerado tentativa de furto. Já se o agente agiu com a intenção de se apropriar permanentemente do bem, o crime será considerado furto consumado.

A Teoria Finalista é importante porque, ao analisar a conduta do agente de forma mais abrangente, considerando sua intenção e responsabilidade sobre a ação praticada, busca aplicar de forma mais justa e precisa o Direito Penal. Além disso, essa teoria traz uma maior segurança jurídica, já que, ao considerar a intenção do agente, é possível evitar interpretações equivocadas ou injustas da lei penal.

Conclusão

Em suma, a Teoria Finalista no Direito Penal é uma corrente importante que busca analisar a conduta do agente de forma mais profunda, levando em consideração sua intenção e responsabilidade sobre a ação praticada. Ao aplicar essa teoria, é possível obter uma maior justiça e precisão na aplicação do Direito Penal, além de trazer mais segurança jurídica para as decisões tomadas. Com os exemplos citados, é possível compreender melhor como a Teoria Finalista é aplicada na prática e como essa abordagem pode ser benéfica para o sistema jurídico como um todo.

Este é um dos tópicos chave que costumam ser cobrados  na primeira etapa da prova OAB. 

Sem dúvida é um tópico que não pode faltar na sua preparação para a OAB.

Quer saber como acertar esse tema, e muitos outros na prova da OAB? Participe da nossa aula GRATUITA e aprenda como passar na oab focando nos temas que são mais cobrados!

Você vai aprender os principais erros que os examinados cometem (e que você NÃO PODE cometer), vai aprender os pilares para a aprovação na OAB, e muito mais.

Então aproveiteparticipe dessa aula gratuita! Clique no botão abaixo e se inscreva:


Para ler maiartigos de direito, acompanhe as demais postagens aqui no blog.

About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

>

Você quer PASSAR NA OABClique no botão e conheça o melhor material para sua aprovação: