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Crime doloso: Formas de conduta e exemplos

Direito

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O crime doloso é aquele em que o agente possui a intenção de praticar a ação criminosa, ou seja, há um planejamento prévio do ato. Existem diversas formas de conduta que podem caracterizar o crime doloso, cada uma com suas particularidades. Neste artigo, apresentaremos algumas das principais formas de conduta desse tipo de crime, com exemplos que ajudarão a entender melhor cada conceito.

Dolo direto

O dolo direto ocorre quando o agente tem a intenção específica de praticar a conduta criminosa. Ele sabe exatamente o que está fazendo e tem como objetivo concretizar o crime. Esse tipo de dolo é considerado mais grave do que as outras formas, pois o agente possui plena consciência de suas ações.

Um exemplo de dolo direto é quando uma pessoa, com o objetivo de roubar um banco, planeja minuciosamente a ação, escolhe o horário e o local para cometer o crime e utiliza armas de fogo para ameaçar os funcionários. Nesse caso, a intenção específica de cometer o roubo fica evidente e o agente deve ser punido pelo crime doloso.

Dolo eventual

O dolo eventual é caracterizado quando o agente não tem a intenção específica de praticar a ação criminosa, mas assume o risco de produzir o resultado. Isso quer dizer que ele sabe que a conduta pode resultar em um crime, mas ainda assim decide agir.

Um exemplo de dolo eventual é quando uma pessoa, embriagada, dirige um carro em alta velocidade em uma rua movimentada. Ela sabe que essa atitude é perigosa e pode causar um acidente, mas ainda assim assume o risco e continua a dirigir. Se essa pessoa acaba atropelando alguém e causando a morte da vítima, ela deve ser responsabilizada pelo crime doloso.
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Dolo eventual com resultado diverso do pretendido

No dolo eventual com resultado diverso do pretendido, o agente não tem a intenção específica de produzir o resultado criminoso, mas assume o risco de produzi-lo. No entanto, o resultado obtido não era o que ele pretendia inicialmente.

Um exemplo de dolo eventual com resultado diverso do pretendido é quando uma pessoa, alcoolizada, discute com outra em um bar e decide ir embora de carro. No caminho, ela perde o controle do veículo e acaba atropelando um pedestre que estava na calçada. Nesse caso, o agente não tinha a intenção de matar o pedestre, mas assumiu o risco ao dirigir embriagado e acabou causando o resultado diverso do pretendido.

Dolo eventual com erro na execução

No dolo eventual com erro na execução, o agente tem a intenção de praticar o crime e assume o risco de produzir o resultado, mas, por algum motivo, não consegue executar a conduta como planejado.

Um exemplo de dolo eventual com erro na execução é quando uma pessoa decide atirar em outra, mas, por algum motivo, a arma falha e o disparo não é realizado. Nesse caso, o agente tinha a intenção de cometer o crime e assumiu o risco de produzir o resultado, mas não conseguiu executar a conduta como pretendia. Mesmo assim, ele deve ser responsabilizado pelo crime doloso, pois a intenção e o risco assumido permanecem presentes.

Dolo eventual com excesso

No dolo eventual com excesso, o agente tem a intenção de praticar o crime e assume o risco de produzir o resultado, mas acaba excedendo o limite do necessário, causando um dano maior do que o pretendido.

Um exemplo de dolo eventual com excesso é quando uma pessoa, com o objetivo de se defender de uma agressão, decide reagir e acaba matando o agressor. Nesse caso, ela tinha a intenção de se defender, mas acabou excedendo o limite do necessário ao causar a morte do agressor. Mesmo que a intenção inicial fosse lícita, o excesso cometido torna a conduta criminosa e configura o crime doloso.

Considerações finais

Existem diversas formas de conduta que podem caracterizar o crime doloso no direito penal. Cada uma delas apresenta particularidades e nuances que precisam ser levadas em consideração na hora de avaliar a conduta do agente. É importante destacar que, independentemente da forma de conduta utilizada, o crime doloso é uma conduta grave que deve ser punida de acordo com a lei.

Os exemplos apresentados neste artigo ajudam a entender melhor cada conceito e mostram como essas formas de conduta podem se apresentar na prática. É fundamental que os profissionais do direito, assim como a sociedade em geral, conheçam essas formas de conduta para que possam compreender melhor os casos de crime doloso e colaborar para a justiça em cada situação.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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