Excesso nas Justificativas- Compreensão e Exemplos: aprenda!
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Excesso nas Justificativas- Compreensão e Exemplos

Direito

excesso nas justificantes

O excesso nas justificativas é uma questão comum no direito penal que ocorre quando uma pessoa, ao usar a legítima defesa ou qualquer outra justificativa para cometer um ato criminoso, ultrapassa os limites necessários e comete um excesso que não é mais considerado justificável. Neste artigo, vamos explorar o conceito de excesso nas justificativas e fornecer dois exemplos para explicar cada conceito.

O que é Excesso nas Justificativas?

A justificativa, em termos gerais, é uma defesa ou desculpa para uma conduta que seria considerada crime se não fosse justificada. A legítima defesa é um exemplo comum de justificativa no direito penal. De acordo com a lei, uma pessoa pode se defender contra uma agressão iminente e usar a força necessária para se proteger. No entanto, se a pessoa ultrapassar os limites necessários para se defender e causar lesões graves ou morte ao agressor, ela pode ser acusada de excesso nas justificativas.

O excesso nas justificativas ocorre quando a pessoa que usa a legítima defesa ou qualquer outra justificativa ultrapassa os limites necessários para proteger-se ou proteger terceiros. Se a pessoa usa uma força excessiva e desnecessária, ela pode ser considerada criminosa e responder por suas ações.

Exemplo 1: Excesso de Legítima Defesa

Um exemplo comum de excesso nas justificativas é quando uma pessoa que está sendo agredida se defende usando mais força do que é necessário. Por exemplo, se um agressor tenta agredir uma pessoa com as mãos, a vítima pode usar a força necessária para se defender, como empurrá-lo para longe ou segurá-lo. No entanto, se a vítima pega uma arma e atira no agressor, causando sua morte, isso pode ser considerado excesso de legítima defesa.

Exemplo 2: Excesso na Coação

Outro exemplo de excesso nas justificativas é na coação. A coação é a ameaça de violência ou outros meios ilegais para forçar alguém a cometer um crime. Se alguém é coagido a cometer um crime e age sob a ameaça, pode ser considerado inocente do crime em si, mas pode ser acusado de excesso nas justificativas se o crime for realizado com uma força excessiva ou desnecessária.
Por exemplo, imagine que um criminoso ameaça matar a família de uma pessoa se ela não roubar um banco para ele. Se a pessoa rouba o banco usando a força mínima necessária para evitar danos às pessoas, ela pode não ser considerada culpada pelo roubo. No entanto, se a pessoa usa uma força excessiva e fere gravemente um funcionário do banco durante o assalto, ela pode ser acusada de excesso nas justificativas.
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Conclusão

O excesso nas justificativas é uma questão complexa no direito penal. Embora as justificativas possam ser usadas para explicar uma conduta que seria considerada criminosa em outras circunstâncias, o excesso pode transformar a conduta em crime e resultar em acusações criminais. É importante entender os limites necessários para se defender ou proteger terceiros e evitar ultrapassá-los.

Além disso, é importante lembrar que cada caso é único e pode ser decidido com base em circunstâncias específicas. O que pode ser considerado excesso nas justificativas em um caso pode não ser em outro. É essencial ter a assistência de um advogado especializado em direito penal para lidar com essas questões.

Em resumo, a justificativa é um argumento comum no direito penal para explicar uma conduta que seria considerada criminosa em outras circunstâncias. No entanto, o excesso nas justificativas pode transformar a conduta em crime e resultar em acusações criminais. É fundamental entender os limites necessários para se defender ou proteger terceiros e evitar ultrapassá-los.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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