Imunidade Parlamentar Relativa à Condição de Testemunha
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Imunidade Parlamentar Relativa à Condição de Testemunha

Direito

imunidade relativa à condição de testemunha

A imunidade parlamentar é um conjunto de prerrogativas concedidas aos membros do Poder Legislativo, com o objetivo de garantir a independência e a autonomia desse poder diante dos demais. Dentre as diversas formas de imunidade parlamentar, está a imunidade relativa à condição de testemunha no direito penal. Neste artigo, iremos detalhar o conceito dessa imunidade, suas implicações e dois exemplos que a exemplificam.

O que é Imunidade Parlamentar Relativa à Condição de Testemunha?

A imunidade parlamentar relativa à condição de testemunha no direito penal é uma garantia concedida aos parlamentares que, no exercício do mandato, são convocados para depor em processo criminal. Essa imunidade tem como objetivo proteger a independência do Poder Legislativo, evitando que os membros do parlamento sejam intimidados ou pressionados a prestar declarações que possam comprometer a instituição ou a função legislativa.

De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo 53, § 6º, os parlamentares não poderão ser obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Além disso, os membros do parlamento têm o direito de se recusar a depor, sem que isso possa ser considerado como falta de testemunho.

imunidade parlamentar relativa à condição de testemunha

Exemplos de Imunidade Parlamentar Relativa à Condição de Testemunha

Para melhor compreensão, abaixo estão dois exemplos de como a imunidade parlamentar relativa à condição de testemunha se aplica no direito penal.

Exemplo 1: Parlamentar é convocado a depor em processo criminal

Um deputado federal é convocado a depor em um processo criminal. O promotor de justiça solicita que o parlamentar informe o conteúdo de uma conversa que teve com outro deputado federal sobre o tema do processo. No entanto, o deputado se recusa a responder a pergunta, alegando que se trata de uma informação recebida em razão do exercício do mandato, e, portanto, protegida pela imunidade parlamentar. Nesse caso, o deputado não pode ser obrigado a prestar depoimento sobre o conteúdo da conversa, uma vez que a informação está protegida pela imunidade parlamentar.

Exemplo 2: Parlamentar é acusado de crime e convocado a depor

Um senador é acusado de um crime e é convocado a depor como testemunha no processo. Durante o depoimento, o advogado de defesa faz uma pergunta sobre a participação do senador em um projeto de lei que supostamente teria relação com o crime em questão. No entanto, o senador se recusa a responder a pergunta, alegando que se trata de uma informação prestada em razão do exercício do mandato, e, portanto, protegida pela imunidade parlamentar. Nesse caso, o senador tem o direito de se recusar a responder a pergunta, pois está protegido pela imunidade parlamentar relativa à condição de testemunha. É importante ressaltar que a imunidade parlamentar não impede que um parlamentar seja investigado ou processado por crimes, mas apenas garante que eles não sejam intimidados ou pressionados em suas funções legislativas.

Conclusão

A imunidade parlamentar relativa à condição de testemunha é uma importante prerrogativa concedida aos membros do Poder Legislativo, que visa garantir a independência do Poder Legislativo e a autonomia dos parlamentares no exercício de suas funções legislativas. A proteção da imunidade parlamentar não significa impunidade, mas sim o direito dos parlamentares de exercerem suas funções sem serem pressionados ou intimidados por interesses contrários ao bem público. É importante que a sociedade compreenda os limites e as implicações dessa imunidade, para que possa ser exercida de forma justa e equilibrada.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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