Livramento condicional: ressocialização dos condenados
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Livramento condicional: ressocialização dos condenados

Direito

Livramento condicional prorrogação

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O livramento condicional é um benefício concedido a condenados que cumpriram parte da pena em regime fechado ou semiaberto e apresentam bom comportamento carcerário, além de outras condições previstas em lei. Essa medida permite que o condenado cumpra o restante da pena em liberdade, desde que cumpra determinadas condições.

No entanto, em alguns casos, o período inicialmente estabelecido para o cumprimento do livramento condicional pode não ser suficiente para garantir a plena ressocialização do condenado. Nessas situações, pode ser necessária a prorrogação do benefício, a fim de assegurar que o processo de reintegração à sociedade seja bem-sucedido.

O que é a prorrogação do livramento condicional?

A prorrogação do livramento condicional é um mecanismo previsto na lei que permite a ampliação do período de cumprimento do benefício, desde que o condenado tenha cumprido as condições impostas e apresente bom comportamento. Essa prorrogação pode ser solicitada pelo próprio condenado, pelo Ministério Público ou pelo juiz responsável pela execução penal.

Cabe ressaltar que a prorrogação do livramento condicional não pode ser concedida de forma automática, devendo ser justificada de forma detalhada pelo juiz responsável pela execução penal. Para que a prorrogação seja concedida, é necessário que sejam apresentados motivos concretos que justifiquem a medida, como a necessidade de garantir a continuidade do processo de ressocialização.

Livramento condicional ressocialização dos condenados

Exemplos de prorrogação do livramento condicional

Um exemplo de prorrogação do livramento condicional é o caso de um condenado por tráfico de drogas que, após cumprir parte da pena em regime fechado e receber o benefício do livramento condicional, apresenta bom comportamento e se dedica a um programa de tratamento para dependentes químicos. No entanto, durante a vigência do benefício, ele sofre uma recaída e é flagrado em posse de drogas. Nesse caso, é possível que o juiz responsável pela execução penal determine a revogação do benefício, mas também pode ser justificável a prorrogação do período de cumprimento do livramento condicional, a fim de garantir a continuidade do tratamento e evitar que o condenado volte a cometer crimes relacionados ao tráfico de drogas.
Outro exemplo de prorrogação do livramento condicional é o caso de um condenado por crime violento que, após cumprir parte da pena em regime fechado e receber o benefício do livramento condicional, apresenta bom comportamento e dedicação a um programa de tratamento para agressores. No entanto, durante a vigência do benefício, é identificado que o condenado não tem cumprido todas as condições impostas, como comparecer regularmente ao tratamento. Nesse caso, é possível que o juiz responsável pela execução penal determine a revogação do benefício, mas também pode ser justificável a prorrogação do período de cumprimento do livramento condicional, a fim de garantir a continuidade do tratamento e evitar que o condenado volte a cometer crimes violentos

Conclusão

A prorrogação do livramento condicional é uma medida importante para garantir a efetividade do processo de ressocialização dos condenados. Por meio desse mecanismo, é possível assegurar que o benefício seja concedido por tempo suficiente para que o condenado possa se reintegrar à sociedade de forma adequada, evitando a reincidência criminal.

No entanto, é importante destacar que a prorrogação do livramento condicional deve ser concedida com base em critérios objetivos e justificáveis, a fim de evitar abusos e garantir a segurança da sociedade. Além disso, é fundamental que o condenado cumpra todas as condições impostas e demonstre comprometimento com o processo de ressocialização, para que a prorrogação seja concedida de forma justa e efetiva.

Em resumo, a prorrogação do livramento condicional é um mecanismo importante para garantir que os condenados cumpram suas penas de forma adequada e sejam reintegrados à sociedade de forma segura. Cabe ao juiz responsável pela execução penal avaliar cuidadosamente cada caso, levando em consideração todos os aspectos relevantes para a concessão da medida.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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