Medidas de segurança: Aplicação das medidas de segurança
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Medidas de segurança: Aplicação das medidas de segurança

Direito

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As medidas de segurança são uma importante ferramenta do Direito Penal para proteger a sociedade e tratar indivíduos que apresentam transtornos mentais ou tendências criminosas. Neste artigo, abordaremos os princípios informadores das medidas de segurança no Direito Penal e apresentaremos dois exemplos para ilustrar cada conceito.

Princípios informadores das medidas de segurança

As medidas de segurança possuem princípios informadores que norteiam a sua aplicação no Direito Penal. São eles:

Exemplo 1: Princípio da subsidiariedade: as medidas de segurança são medidas excepcionais, ou seja, somente devem ser aplicadas quando não houver outra forma de proteger a sociedade e tratar o indivíduo. Essa medida deve ser utilizada como último recurso e apenas quando a pena não for suficiente para alcançar o objetivo da proteção social.
Exemplo 2: Princípio da legalidade: as medidas de segurança devem estar previstas em lei e serem aplicadas somente quando presentes os requisitos legais.
Exemplo 3: Princípio da proporcionalidade: a medida de segurança deve ser proporcional ao delito cometido, ou seja, o grau de periculosidade do agente deve ser avaliado para que se determine a medida mais adequada.
Exemplo 4: Princípio da individualização da medida de segurança: a medida de segurança deve ser individualizada e adequada à condição pessoal do agente.

Exemplos de medidas de segurança

Para ilustrar esses princípios informadores, apresentaremos dois exemplos de medidas de segurança:

Exemplo 1: João, um homem que sofre de esquizofrenia, foi internado em um hospital psiquiátrico após ter sido considerado inimputável em um processo penal pelo homicídio de sua esposa. A medida de segurança foi aplicada com base no princípio da subsidiariedade, pois a internação foi considerada a única forma de proteger a sociedade e tratar João.
Medidas de segurança Aplicação das medidas de segurança
Exemplo 2: Maria, uma mulher que apresenta transtornos psiquiátricos, foi submetida à medida de segurança de tratamento ambulatorial por tempo indeterminado após ter sido condenada por homicídio. A medida foi aplicada com base no princípio da proporcionalidade, pois o tratamento ambulatorial foi considerado suficiente para tratar Maria, uma vez que ela não apresentava risco imediato à sociedade.

Conclusão

As medidas de segurança são uma importante ferramenta do Direito Penal para proteger a sociedade e tratar indivíduos que apresentam transtornos mentais ou tendências criminosas. É fundamental que essas medidas sejam aplicadas com base nos princípios informadores, garantindo que sejam proporcionalmente adequadas ao delito cometido e individualizadas ao agente. A aplicação dessas medidas deve sempre levar em conta a proteção dos direitos fundamentais do indivíduo e da sociedade.

Além disso, as medidas de segurança devem ser proporcionais e individualizadas, ou seja, devem levar em conta as características pessoais do agente e a gravidade do seu delito, visando à sua ressocialização e reintegração na sociedade.

Os princípios informadores das medidas de segurança são fundamentais para garantir que essa forma de sanção penal seja aplicada de forma justa e adequada. É necessário que sejam respeitados os princípios da legalidade, subsidiariedade, proporcionalidade e individualização, visando sempre à proteção da sociedade e à ressocialização do agente. Com isso, é possível evitar a aplicação de medidas excessivas ou inadequadas e garantir a eficácia da medida de segurança como forma de sanção penal.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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