Fronteira entre a intenção e a não consumação do delito: Veja!
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Fronteira entre a intenção e a não consumação do delito

Direito

Crimes contra a Vida Homicídio Simples - Tentativa

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No universo dos crimes contra a vida, o homicídio simples desponta como um dos mais graves e repugnantes. O Direito Penal, ramo do ordenamento jurídico responsável pela regulamentação desses crimes, estabelece que nem sempre a consumação do homicídio é alcançada. Neste artigo, iremos adentrar ao conceito de tentativa no homicídio simples, explorando sua relevância jurídica e apresentando exemplos elucidativos. Com técnicas de escrita envolventes e uma formatação clara, conduziremos uma análise aprofundada sobre o tema.

O Homicídio Simples e a Tentativa

O homicídio simples é tipificado pelo Código Penal brasileiro no artigo 121, representando a ação de causar a morte de uma pessoa por outra, sem que existam agravantes ou atenuantes específicos. No entanto, nem sempre o homicídio simples se consuma em sua plenitude, sendo que a tentativa é um desdobramento importante a ser considerado no âmbito do Direito Penal.

A tentativa de Homicídio Simples

A tentativa de homicídio simples ocorre quando o agente, mesmo manifestando a intenção de matar outra pessoa, não consegue consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade. É importante ressaltar que a tentativa de homicídio é tratada de forma semelhante ao crime consumado, uma vez que a conduta criminosa já ultrapassou a mera cogitação ou preparação, havendo um perigo real e iminente à vida da vítima.

Fronteira entre a intenção e a não consumação do delito

Para melhor compreensão, vamos analisar dois exemplos fictícios que ilustram cada conceito:

Exemplo 1: O disparo evitado

Pedro, movido por um sentimento de vingança, planeja assassinar seu desafeto, Marcos. Ele se aproxima sorrateiramente de Marcos, saca uma arma de fogo e dispara contra ele. No entanto, por uma intervenção inesperada de um terceiro, a bala não atinge Marcos e o ataque é frustrado. 

Nesse caso, Pedro cometeu uma tentativa de homicídio simples, uma vez que sua conduta ultrapassou a mera intenção e chegou a um estágio avançado, mas não se consumou devido à intervenção alheia.

Exemplo 2: A ingestão interrompida 

Ana, movida por sentimentos de ódio e desejo de vingança, envenena a comida de sua rival, Júlia. No entanto, antes que Júlia consuma a refeição envenenada, um amigo próximo a alerta sobre a possibilidade de estar sendo alvo de um ataque. Júlia interrompe a ingestão da comida, evitando a consumação do homicídio.

 Nesse caso, Ana praticou uma tentativa de homicídio simples, pois seus atos ultrapassaram a mera cogitação, mas foram impedidos pela ação consciente de Júlia.

Conclusão 

tentativa de homicídio simples é um aspecto relevante no Direito Penal, pois revela a intenção clara do agente em tirar a vida de outra pessoa, mesmo que a consumação do crime não seja alcançada por circunstâncias alheias à sua vontade. A conduta criminosa avança para além da cogitação, configurando um perigo real e iminente à vida da vítima.

A análise cuidadosa da tentativa de homicídio simples é crucial para a aplicação da justiça, uma vez que o agente deve ser responsabilizado pelas suas intenções e atos. A punição da tentativa de homicídio tem por objetivo não apenas proteger a vítima, mas também desencorajar a prática de crimes violentos e preservar a ordem social.

Através dos exemplos apresentados, foi possível compreender como a tentativa de homicídio simples se manifesta na prática. No primeiro exemplo, o disparo efetuado por Pedro foi impedido por uma intervenção externa, não atingindo a vítima. No segundo exemplo, a ingestão da comida envenenada foi interrompida pela ação consciente de Júlia. Em ambos os casos, embora a consumação do homicídio não tenha ocorrido, a intenção do agente e a periculosidade de suas condutas são evidentes.

É importante ressaltar que a tentativa de homicídio simples possui uma relevância jurídica significativa. O agente que pratica a tentativa de homicídio está sujeito a sanções penais, que podem ser atenuadas em virtude da não consumação do crime. No entanto, o fato de não se concretizar a morte da vítima não diminui a gravidade da conduta criminosa.

Em suma, a tentativa de homicídio simples representa um estágio avançado da conduta criminosa, em que o agente manifesta a intenção de tirar a vida de outra pessoa, mas não consegue consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade. A análise de exemplos práticos auxilia na compreensão desses conceitos, evidenciando a importância da justiça e da proteção da vida humana no contexto do Direito Penal.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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