O debate sobre a imunidade parlamentar relativa
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O debate sobre a imunidade parlamentar relativa

Direito

imunidade parlamentar relativa

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A imunidade parlamentar é um tema bastante controverso no campo do direito. Ela tem por objetivo proteger os parlamentares no exercício de suas funções, garantindo que possam se expressar livremente e tomar decisões sem sofrer pressões ou ameaças de processos judiciais ou outros tipos de retaliação. Neste artigo, vamos abordar a imunidade parlamentar relativa no direito penal, explicando o conceito e apresentando exemplos práticos.

O que é a imunidade parlamentar relativa no direito penal?

A imunidade parlamentar relativa é aquela que protege o parlamentar de ser processado criminalmente por atos que tenha cometido no exercício do mandato. Isso significa que, enquanto estiver no cargo, o parlamentar não pode ser preso ou processado criminalmente, a não ser em flagrante delito por crime inafiançável. Além disso, é preciso que a Câmara ou o Senado autorize a abertura do processo criminal.

Vale lembrar que a imunidade parlamentar relativa não significa impunidade. Caso o parlamentar cometa um crime fora do exercício do mandato, ele pode ser processado normalmente, sem a necessidade de autorização da Câmara ou do Senado.

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Exemplos de aplicação da imunidade parlamentar relativa

Para entender melhor como a imunidade parlamentar relativa funciona na prática, vamos apresentar dois exemplos.

Exemplo 1: Parlamentar acusado de corrupção

Imagine que um parlamentar é acusado de ter recebido propina de uma empreiteira para favorecê-la em licitações públicas. A acusação é grave e pode levar o parlamentar à prisão. No entanto, como o crime foi cometido no exercício do mandato, a imunidade parlamentar relativa impede que ele seja processado criminalmente sem a autorização da Câmara ou do Senado.Nesse caso, a Câmara ou o Senado precisa votar a favor da autorização para que o processo criminal possa ser aberto. Se a autorização não for concedida, o parlamentar não poderá ser processado criminalmente pelo crime de corrupção. No entanto, se for concedida, o parlamentar poderá ser processado normalmente, sem qualquer tipo de proteção da imunidade parlamentar.

Exemplo 2: Parlamentar acusado de injúria

Agora, imagine que um parlamentar faz um discurso em plenário no qual ofende um colega com palavras de baixo calão. O colega se sente ofendido e decide processar o parlamentar por injúria. Nesse caso, a imunidade parlamentar relativa impede que o parlamentar seja preso ou processado criminalmente pelo crime de injúria, pois a ofensa foi proferida no exercício do mandato.
No entanto, isso não significa que o parlamentar não possa ser punido pelo comportamento inadequado. A Câmara ou o Senado pode aplicar uma sanção disciplinar, como uma advertência ou até mesmo a perda do mandato, dependendo da gravidade da ofensa.

Conclusão

A imunidade parlamentar relativa é um instituto jurídico importante para garantir a independência do Poder Legislativo e o exercício pleno do mandato pelos parlamentares. No entanto, como vimos nos exemplos apresentados, ela pode gerar controvérsias e ser vista como uma forma de proteção exagerada para alguns casos.

Por isso, é importante que os casos que envolvem a imunidade parlamentar relativa sejam analisados com cuidado, levando em consideração os princípios democráticos e a proteção da sociedade contra eventuais abusos cometidos pelos parlamentares.

Em resumo, a imunidade parlamentar relativa no direito penal é um tema complexo e de grande importância para a compreensão do funcionamento do sistema político e jurídico. Esperamos que este artigo tenha sido útil para esclarecer algumas dúvidas e ampliar o conhecimento sobre o assunto.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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