Imunidades Diplomáticas no Direito Penal: conceitos e exemplos
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Imunidades Diplomáticas no Direito Penal: conceitos e exemplos

Direito

Imunidades diplomáticas

A diplomacia é uma das formas de relações internacionais entre os países. Os diplomatas representam seus respectivos países em outros países e, portanto, possuem uma série de privilégios e imunidades para exercerem suas funções. Nesse sentido, as imunidades diplomáticas são garantias especiais concedidas aos agentes diplomáticos, que garantem sua proteção em relação a processos criminais e civis. Este artigo abordará os conceitos de imunidades diplomáticas e exemplos de sua aplicação no direito penal.

Imunidades Diplomáticas no Direito Internacional

O princípio das imunidades diplomáticas é amplamente aceito e está previsto na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que estabelece a imunidade penal e civil de diplomatas, membros das missões especiais e seus familiares. As imunidades diplomáticas concedidas aos diplomatas garantem sua proteção contra prisões, processos e execuções.

As imunidades diplomáticas são aplicáveis aos diplomatas, bem como às suas famílias e membros das missões especiais. Além disso, o direito internacional prevê que as imunidades diplomáticas sejam extensíveis aos bens e documentos pertencentes às missões diplomáticas. No entanto, essas imunidades não se aplicam a casos de ações civis por danos materiais e imateriais causados por acidentes de trânsito ou casos de acidentes ocorridos em prédios residenciais.

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Exemplos de Imunidades Diplomáticas na Prática

Um exemplo prático de imunidade diplomática é o caso do ex-embaixador da Líbia no Reino Unido, que foi acusado de ter agredido dois policiais em Londres em 2011. O ex-embaixador, no entanto, alegou imunidade diplomática e não foi julgado. Isso ocorreu porque, segundo a Convenção de Viena, os diplomatas gozam de imunidade em relação a processos criminais e civis em seus países de acolhimento.
Outro exemplo ocorreu no Brasil em 2017, quando um diplomata russo foi detido em flagrante após um acidente de trânsito em que atropelou um motociclista e tentou fugir do local. O diplomata alegou imunidade diplomática e não foi preso, sendo apenas autuado pela infração de trânsito. A imunidade diplomática do diplomata foi respeitada pelo governo brasileiro, que, de acordo com o princípio das relações internacionais, respeitou a Convenção de Viena.

Conclusão

As imunidades diplomáticas são um tema muito importante no direito internacional e têm sido aplicadas em várias situações. No entanto, é importante lembrar que a imunidade diplomática não é absoluta, e pode ser suspensa em casos de crimes graves, como o terrorismo. Em resumo, as imunidades diplomáticas devem ser respeitadas em nome da harmonia e da segurança internacional, mas não podem ser usadas para permitir que diplomatas cometam crimes impunemente.

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About the Author

Me chamo Mariana Carvalho, sou advogada, professora de Direito e autora publicada pela Editora Juspodivm. Eu te ajudo a passar na OAB!

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